DOUTRINA CATÓLICA


Muitos CATÓLICOS não conhecem a doutrina católica.


Hoje é o que mais precisamos na Igreja: bons cristãos, bem preparados, conhecedores da doutrina católica, que formem as crianças, os jovens, e mesmo os adultos, na verdadeira religião.
Infelizmente, a maioria dos nossos CATÓLICOS
não conhece os Mandamentos, os Sacramentos, a Liturgia, e as coisas básicas da
nossa fé, porque não foram catequizados.





Por isso, no Jubileu do ano 2000 o saudoso Papa João Paulo II pediu à Igreja uma “Nova Evangelização”, com “novos métodos, novo ardor e nova expressão”, a fim de reavivar a fé do povo católico e também de trazer de volta para a Igreja aquelas ovelhas desgarradas
que as seitas levaram E isso acontece porque esse bom povo católico não foi evangelizado, especialmente não foi catequizado nem pelos pais nem pela Igreja.

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Lembrem-se:
várias são as idéias, várias são as versões, porém uma só é a Verdade, e a Igreja Católica, que fundada por Cristo, é o sustentáculo desta Verdade.
Nos últimos decênios a catequese diminuiu muito; em primeiro lugar por conta da crise da família provocada
pelo divórcio, pela falta de formação dos pais e por tantos outros fatores.
Antigamente a catequese infantil tinha início no colo dos pais, mas isso foi diminuindo
gradativamente; por outro lado, muitos segmentos da Igreja a [catequese] desviaram quase que exclusivamente para o campo social, deixando as crianças e os jovens à mingua com relação aos Sacramentos, ao Credo, à Moral católica e à vida de piedade e oração.
O povo, então, foi buscar a fé nas outras comunidades.




Portanto, urge que se estabeleça uma “nova catequese” para as crianças e jovens de modo especial.
São Paulo, São Pedro e São João nos mostram o cuidado dos Apóstolos em preservar a “sã doutrina” (cf. I Timóteo 1
,10). A ap
óstolo dos gentios fala do perigo das “doutrinas estranhas” (cf. I Timóteo 1,3); dos “falsos doutores” (cf. I Timóteo 4, 1-2); e recomenda a São Timóteo: “guarda o depósito” ( cf. I Timóteo 6,20).CUIDADO COM OS LOBOS VESTIDOS DE OVELHAS.
O Concílio Vaticano II convocou de modo especial os leigos(ISSO É TODOS NÓS) para essa urgente retomada na catequese: “Grassando em nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (Concílio Vaticano II - Apostolicam Actuositatem, 6).
E o Documento de Santo Domingo, do IV CELAM, insistiu no mesmo ponto: “Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja”
(Doc. Santo Domingo, n.141).

Para sentirmos a gravidade das seitas hoje, basta dizer que o Parlamento Europeu declarou, em 1998, que nos últimos anos nasceram 20.000 (vinte mil) seitas em todo o mundo (12.000 no Ocidente e 8.000 na África), um fenômeno que envolve cerca de 500 a 600 milhões de pessoas (cf. L'Osservatore Romano, n. 35; 29/08/1998 – 12 (476).

Isso só será possivel com uma boa catequese desde a infância. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lembra que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese.
Em 1979 o saudoso Papa João Paulo II, também preocupado com esse assunto [catequese], escreveu a “Catechesi tradendae” e chamou a Igreja a assumi-la; e aprovou em 1992 o novo Catecismo da Igreja, a pedido dos bispos que participaram do Sínodo dos Bispos de 1985.
O Santo Padre endossou o pedido dos prelados reconhecendo que "este desejo responde plenamente a uma verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares" (cf. CIC §10).
O mesmo saudoso Sumo Pontífice pediu “aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo... e o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e convocar para a vida evangélica”. Insistindo que ele é “uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja (...) uma norma segura para o ensino da fé” (cf. Fidei Depositum).
Resta-nos agora empunhar o Catecismo e formar as crianças principalmente.

Mais do que nunca hoje é preciso
Quem evangeliza o faz em nome da Igreja e não em seu próprio nome.

Só uma boa catequese poderá recuperar o que se perdeu em nosso país de formação católica e de amor à Igreja.

Felipe Aquino
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias".
Site do autor: www.cleofas.com.br

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